QUATRO SONETOS DE MEDITAÇÃO - III
O efêmero. Ora, um pássaro no vale
Cantou por um momento, outrora, mas
O vale escuta ainda envolto em paz
Para que a voz do pássaro não cale.
E uma fonte futura, hoje primária
No seio da montanha, irromperá
Fatal, da pedra ardente, e levará
À voz a melodia necessária.
O efêmero. E mais tarde, quando antigas
Se fizerem as flores, e as cantigas
A uma nova emoção morrerem, cedo
Quem conhecer o vale e o seu segredo
Nem sequer pensará na fonte, a sós...
Porém o vale há de escutar a voz.
Vinicius de Moraes
STRICTLY CONFIDENTIAL (Please Respond Immediately)
-
Hello Dear
I hope this message finds you well. My Name is Mr. Philip Whyte Upon
reviewing your profile, I was inspired by your character and felt compelle...
Há 6 dias
Nenhum comentário:
Postar um comentário